segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Reflexão sobre a democracia e o voto

(O meu texto é a parte negra mas fica um pouco incompleto sem a parte laranja que é sobre o exemplo da América e o cultismo/fanatismo lá existente a um nível maior que noutros países. Se o professor quiser ler, leia, se não quiser, não leia)

   Oficialmente, a democracia está em prática em variados países. Esses governos são controlados pelos votos do cidadão, mas o que será que influencia o cidadão?
   Cada cidadão normalmente vota num dos partidos existentes de acordo com o que acredita que é o melhor para a entidade ou terreno que necessita de um novo representante/governador. A informação que faz o cidadão crer que um partido é a melhor escolha pode ser recebida de vários modos diferentes, sendo o método de divulgação mais comum e fácil de usar a comunicação social. As pessoas recebem informações e confiam na sua fonte sem a questionar. Se uma pessoa olhar para a primeira página de um jornal e ler "Novas questões acerca do bordel homossexual de Pedro Passos Coelho" de relance ou quando apenas está interessado no jogo de futebol ao lado, a pessoa vai receber a imagem errada independentemente do artigo refutar a afirmação ou não pois uma pessoa, apesar de se lembrar de factos, muitas vezes não se lembra de onde os aprendeu, ou seja, uma pessoa pode ficar com uma afirmação na cabeça e não se lembrar aonde é que a aprendeu. Um título no jornal ou um rodapé durante as notícias pode influenciar pessoas através de informações erróneas sem elas repararem. A quantidade de informação disponível hoje em dia permite que se um cidadão não gostar do que está a ver, pode mudar de canal ou website para algo que ele concorde /agrade, ou seja, se uma pessoa for ligeiramente de esquerda, pode simplesmente continuar a ver algo que concorde, bombardeando-se com informação influenciada pela esquerda até tornar-se numa fanática. Num culto, materiais de leitura e fontes de informação são manipuladas de modo que as pessoas lá dentro sejam mais facilmente manipuláveis. O que as pessoas estão a fazer a si próprias é submeter-se a um certo nível de cultismo.
   Existem países que contêm partidos que elevam o cultismo a uma arte. O maior exemplo é obviamente os Estados Unidos da América. Os três maiores exemplos do que eles fazem para transformar o cidadão num "rebanho" são muito simples... Primeiro, fulminam o povo com cantos. Parece simples e inocente mas cantos são há muito tempo utilizados por cultos e religiões. Uma pessoa, ao repetir uma frase, slogan ou canção está concentrada no que está a fazer e não consegue pensar com a claridade e lógica normal. Funciona como os cantos ou mantras na meditação para "acalmar a mente". Um bom exemplo é durante os intervalos das convenções politicas, eles forçam a audiência a repetir "U-S-A!" de modo a que eles não pensem na possibilidade de que o que o candidato disse pode ser retardado. Segundo, nos Estados Unidos da América, eles gostam de usar uma falácia chamada "Apelo ao Ridículo". Ao usar o "Apelo ao Ridículo", eles  transformam o argumento do candidato em algo que soa ridículo, mesmo que não seja. As pessoas influenciáveis nem sequer tentam ver se o ridículo é justificável ou não. De um modo simples é tornar um argumento como" O metano contribui para o aquecimento global" e transformá-lo em "Então estão a dizer que o aquecimento global é causado pela flatulência das vacas? Nunca ouvi algo tão parvo!". Por ultimo, os partidos gostam de transformar tudo em " preto e branco", "nós contra eles" ou até "bem contra o mal" assim eliminando todas as "escalas de cinzento  entre os dois extremos. Num exemplo simples, é como dizer "Não és a favor da pena de morte? Com que então queres assassinos a andar por aí livres!" ou "Vens connosco ao clube de striptease ou és homossexual?". Este hábito deles é claro quando as eleições deles acabam por ser bipartidárias, cada partido pertencendo a um extremo contrário.
   Com as técnicas de "lavagem cerebral" existentes, a democracia de hoje assemelha-se mais a um cultismo apesar do voto existir. Por isso, apesar da democracia necessitar do voto, a existência do voto por si só não cria uma democracia.

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