A obra
começa com uma proposta feita pelo poeta, em que é feita a exposição do assunto
do poema.
O poeta
proclama por toda a parte a fama dos heróis lusitanos que fizeram a grande
viagem de descobrimento até à Índia, a glória e as vitórias dos reis conquistadores
de África e Ásia, para onde levaram a fé cristã, e por último enaltece todos
aqueles que pelas suas obras valorosas mereceram a imortalidade na memória dos
homens.
Nestas
três primeiras estrofes do Canto I o poeta propõe-se então a cantar aos portugueses.
Mas a
par dos elogios e louvores há também duras críticas a D. Sebastião nas últimas
estrofes do Canto X da obra.
Nessas
estrofes o poeta solicita ao rei que seja humano e que olhe para os seus
súbditos e que repare e dê valor ao sofrimento que eles tiveram que suportar
para conseguir engrandecer a sua nação. Pede-lhe que favoreça os portugueses
impedindo o rebaixamento perante a dureza das leis e pede-lhe também que dê
mais ouvidos aos homens mais experienciados e que sabem falar.
A obra
termina quando o poeta tem já a voz enrouquecida de cantar a gente surda.
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