segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Síntese apresentação(16-11)- D.Sebastião; Quinto império


TERCEIRA PARTE: O ENCOBERTO

- Fernando pessoa neta parte da obra não fala exatamente da morte mas sim da ressurreição, neste caso não é o corpo que renasce mas sim a alma dele.

1º POEMA- D.SEBASTIÃO

* nesta terceira parte D.Sebastião funciona como um símbolo e não como D.Sebastião Rei de Portugal. Este simboliza um novo Portugal.

Primeira estrofe :

*Sperai- referência à última citação de D.Sebastião. Este na hora de morrer na Batalha disse 'morrer sim, mas devagar'.

*A hora adversa é a hora da morte.

*Morte é vista como um momento transitório. Um intervalo e uma passagem da vida que conhecemos para outra aparentemente desconhecida.

Segunda estrofe:

*que importa o areal e a morte e a desventura”, para quem acredita na imortalidade a morte não tem significado nenhum.

*o que permanece de D.Sebastião é a essência dos seus atos e da sua coragem- “o que eu sonhei que eterno dura”

Conclusão:

*Fernando Pessoa procura claramente um movimento orientador do futuro de Portugal.

O mito de D.Sebastião e que move a história, pois as pessoas esperam por ele.

 

 

2ºPOEMA- QUINTO IMPÉRIO

- Depois de D.Sebastião, Fernando Pessoa considera o Quinto Império o símbolo mais importante.

-O quinto império foi primeiramente referido na Bíblia. O profeta relata um sonho de um Rei da Babilónia, onde este viu 4 impérios e um quito império imaterial, que deveria ser para sempre. Este império deveria oferecer ao mundo um modelo de vida repleto de harmonia, sem angústia e problemas económicos.

 

Primeira estrofe:

*Ironiza aqueles que estão satisfeitos com o que têm.

*Óbvio que é bom ter uma casa, no entanto o poeta defende que não nos podemos contentar só com isso.

 

Segunda estrofe:

*Fernando Pessoa crítica aqueles que apenas vivem para sobreviver, aqueles que não desejam.

*Tira portanto o mérito à felicidade comum e despreza a sobrevivência.

 

Terceira estrofe:

*Já passaram incontáveis eras e o homem continua a revelar-se por ser descontente.

*Mas um novo tempo é esperado, “As forças cegas”-poder das armas, guiado pela visão cega da ambição e que não vê para além da conquista momentânea- tem os dias contados. Porque a “visão que a alma tem” vai ser decisiva para acabar com a guerra.

 

Quarta estrofe:

*Faz referência aos 4 impérios.

*”Passados os 4 tempos… A terra será teatro/do dia claro”, ou seja, passados 4 impérios, a terra verá nascer um quinto.

 

Quinta estrofe:

*enumera mais criteriosamente os 4 impérios que acha que são passados.

*Lança um desafio “quem vem viver a verdade/Que morreu D.Sebastião?”. Fernando Pessoa tenta ao máximo que realmente apareça este quinto império que será grandioso q que será para sempre.

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