quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Gonçalo Cadilhe

“Começo hoje uma longa e imprevisível travessia do continente africano, um devaneio orientado por um simples objectivo: regressar a casa. É este o meu projecto: atravessar África. Prosseguir do Sul para o Norte utilizando as estradas do continente, recorrendo aos transportes públicos, aos autocarros maltratados pelos anos, aos comboios que ainda andam, pedindo boleia, viajando com as pessoas da terra - em terra onde estiver, farei como vir fazer. Excluo o transporte aéreo, voar sobre África não é viajar por África. Aliás, voar não é viajar.”
Este é um excerto de África Acima do jornalista e viajante português, Gonçalo Cadilhe. Desde pequeno que Gonçalo Cadilhe tem uma paixão pela viagem. Sempre que podia partia de mochila às costas de modo a conhecer novos locais, novas culturas.
Apesar de não ter tirado nenhum curso relacionado com o jornalismo, descobriu o seu talento para a escrita e juntou-o à sua paixão pelas viagens e pelo surf.
É colaborador das revistas Blitz e Surf Portugal, onde tem vários trabalhos publicados. Expõe também as suas crónicas na conhecia revista Única do jornal Expresso.
Os seus trabalhos têm feito tanto sucesso que o cronista já tem alguns trabalhos publicados em livros que têm feito um enorme sucesso.
Pessoalmente, sou fã das crónicas de Gonçalo Cadilhe e posso dizer que ele é o único motivo que me faz abrir o jornal.
O seu interesse pelas viagens e o surf fizeram despertar em mim um grande interesse por ele e pelo seu trabalho. Sempre gostei de viajar mas desde que leio as crónicas de Gonçalo Cadilhe que o meu interesse parece aumentar, principalmente pelo continente africano. As suas características próprias, a sua maneira de ser tão diferente da Europa. Ao ler África Acima, apercebi-me de que África é mesmo o meu destino de sonho e mal possa, farei uma viagem parecida com a do jornalista.
Incito à leitura das crónicas de Gonçalo Cadilhe, que dispõem de sentido humorístico, inteligência, espírito crítico e aventureiro.
Neste momento, o cronista está a fazer a viagem de Fernão Mendes Pinto, infelizmente, as suas crónicas não são publicadas semanalmente, mas com algum tempo de intervalo.

Rita Patrício

2 comentários:

  1. Olá Rita, que bela surpresa encontrar o teu texto. Sabes do que me lembrei? Podes incluir o livro do Gonçalo Cadilhe na rúbrica de livros que vamos lendo do blogue.

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  2. Está bem. eu nao percebo muito bem isso mas depois explica-me entao sff

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